“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink

domingo, 10 de abril de 2011

Novo destino: Canadá

Olá pessoal

Uma nova aventura irá se iniciar nos próximos dias. O local escolhido dessa vez é Vancouver, na costa oeste do Canadá.  Serão 3 semanas dedicadas ao estudo de Inglês,  novas amizades e o delicioso contato com uma interessante cultura.

Mais uma vez, será um prazer dividir essa experiência com todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados por viagens...

Antes do embarque, que tal conhecer um pouquinho mais do Canadá.

O Canadá é um destino espetacular. Povo realmente hospitaleiro e acolhedor, cidades muito seguras com crime quase inexistente e excelentes escolas. Nenhum outro destino oferece estes requisitos com a mesma intensidade. Além disto os preços de programas no Canada são mais em conta que para muitos outros destinos e, o custo de vida aqui um dos mais baixos dos países desenvolvidos. Quer mais? Paisagens incríveis e muita natureza e um inglês com sotaque neutro quase imperceptível.

Capital: Ottawa (a capital do Canadá não é Montreal!!!)
Fuso Horário (em relação à Brasília): varia de – 1h a – 6h. Depende da época do ano e do destino final.
Área: 9.970.610 km2
População: 31,3 milhões
Idioma oficial: inglês e francês
Moeda: dólar canadense

Estar no Canadá é estar num dos países mais bonitos do mundo. É também fazer parte de uma sociedade mais justa e ter qualidade de vida. É ter oportunidades de estudo e de trabalho. É conviver com gente de todo canto do planeta e ouvir diversas línguas na rua todo dia. É aprender o tempo todo e estar sempre aprendendo. Há também o fator segurança, o que faz uma enorme diferença para os que têm filhos ou para aqueles que sentem ou sentiram falta dela, de alguma forma, no Brasil. Morar no Canadá também significa ter a oportunidade de ver o mundo de outra forma e de outro ângulo, além de viver com as 4 estações. É experimentar coisas novas e diferentes no inverno, esperar ansiosamente pela primavera, curtir ao máximo o verão e se encantar com o colorido do outono. É ainda viver numa economia estável e saber que os impostos estão sendo usados para o bem comum, da coletividade e para a comunidade. Muitos apontam que viver no Canadá é ser valorizado e respeitado pelo que você é além de viver com dignidade. Para muitos, morar no Canadá é como viver num filme e estar realizando um sonho.

Porém, vir para o Canadá para ficar poder ser um grande erro. Para alguns o Canadá significa regresso profissional, já que não conseguem a equivalência de seus diplomas, certificados e credenciais. Esses encontram muita resistência das associações e do próprio mercado, principalmente profissionais da área de saúde como médicos, psicólogos e enfermeiros por exemplo. Para outros, o Canadá significa ter que enfrentar mais de seis meses de frio, viver trancado em casa por causa da neve e sentir depressão pela falta do sol e do calor. Muitos também não se adaptam aos dias curtos no inverno. O Canadá também pode passar uma falsa promessa e uma verdadeira baixa na qualidade de vida. Ter empregada doméstica é um luxo, salão de beleza é caro e não há vizinho que se possa contar são alguns exemplos. Viver aqui significa superação, ter autocontrole e muita perseverança. Difícil para muitos é deixar o trabalho e a carreira pra trás, assim como os amigos, cultura e principalmente a família. Ter que se acostumar com a comida, aprender outra língua e lidar com o clima são alguns desafios na nova vida dos que chegam ao Canadá. Outro fator que incomoda bastante é o sistema único de saúde: não poder ter um plano de saúde privado pode ser algo bem negativo. Faltam médicos no país inteiro e a espera no atendimento nos hospitais beira o inaceitável. Agora, para a esmagadora maioria, há uma coisa muito difícil de lidar. Pior do que já tudo apresentado. E é algo constante. Incômoda e sempre viva. Fala-se da saudade. A saudade é a parte mais difícil que o novo imigrante passa a administrar, principalmente a saudade da família. A falta física do pai, da mãe e dos irmãos é muito dolorida. A saudade é eterna. Para todos, morar no Canadá significa estar emocionalmente dividido. É aprender a se comunicar por telefone ou via e-mail e se limitar a ver sua família através do computador. Enfim, o Canadá não é pra todos e para muitos ele pode se tornar um verdadeiro pesadelo.

Vancouver

British Columbia é a província mais ao oeste do Canadá, aonde se localiza a cidade de Vancouver. Possui uma beleza geográfica restrita a poucos lugares do mundo. Sendo uma das regiões mais montanhosas da América do Norte e devido à sua localização costeira, é considerada uma porta de entrada para o Pacífico e para a Ásia.


Vancouver está localizada à beira-mar, cercada por montanhas nevadas e por muito verde. A cidade tem um clima que costuma agradar aos brasileiros: no inverno o termômetro raramente desce abaixo de zero grau. No verão a temperatura média é de 20 graus, mas há períodos em que chega a passar dos 30 graus. A bela paisagem natural em torno da cidade, os muitos parques, as praias, além de outros locais de recreção, fazem de Vancouver a terceira maior cidade do país, um dos principais destinos turísticos e uma das melhores cidades do mundo para ser viver.



De uma região habitada por povos indígenas, com densas florestas e litoral montanhoso a um dos maiores centros culturais e comerciais do Canadá, a cidade de Vancouver manteve sua beleza natural adaptando-se ao constante desenvolvimento. Em menos de um século Vancouver converteu-se no principal centro industrial, comercial e financeiro da Costa Oeste do Canadá. A localidade também foi o primeiro porto da América do Norte no oceano Pacífico; este se tornou o porto ocidental com mais vínculos com a Ásia, atraindo imigrantes das mais diferentes nacionalidades.

Entre suas atrações o bairro histórico de Gastown, que abriga restaurantes, lojas, cafés e a antiga sede do Canadian Pacific Railway. Quem quiser fazer compras, o lugar indicado é a Robson Street, onde também há bares, restaurantes, livrarias, cafés e, claro, muitas lojas. Para conhecer melhor a cidade, vale a pena fazer um passeio de seabus, que transporta passageiros entre a Waterfront Station e o Lonsdale Quay. Também é recomendável uma visita ao Harbour Centre Tower e ao Chinatown, o bairro chinês, que é mais antigo do que a cidade. O bairro, que nasceu com a chegada de imigrantes chineses em busca de ouro foi tombado em 1970 como área histórica.

A cidade de Vancouver, considerada em 2001 pela ONU a melhor cidade do mundo em qualidade de vida, está entre as mais bonitas do país: residências vitorianas e modernos arranha-céus contrastam com sua maravilhosa natureza


:o)

Fonte:
 http://canada.sairdobrasil.com/2010/10/04/qual-e-o-seu-canada/
http://canadaintercambio.wordpress.com/duvidas/conheca/

domingo, 3 de outubro de 2010

Europa - Preparativos...

Preparativos...

Depois de muita programação e pesquisa, está definido nosso roteiro de viagem.


Serão 10 cidades em 3 países da Europa em 25 dias. Amanhã é nossa partida e estamos super ansiosos.

Sempre que possível postaremos nossos relatos no blog. Se vcs quiserem conhecer um pouco mais do local que estamos descrevendo acessem o arquivo que contém toda nossa pesquisa sobre os locais que iremos conhecer.

Um abraço e esperamos que vocês gostem das nossas postagens.

8-Set - BH -->Lisboa
9-Set – Lisboa
10-Set – Lisboa
11-Set – Lisboa --> Milão
12-Set – Milão
13-Set – Milão --> Genova
14-Set – Genova
15-Set – Genova -->Veneza
16-Set – Veneza
17-Set – Vezeza --> Florença
18-Set – Florença (Tarde em Pisa)
19-Set – Florença
20-Set – Florença --> Roma
21-Set – Roma
22-Set – Roma
23-Set – Roma --> Nápoles
24-Set – Nápoles
25-Set – Nápoles --> Verona
26-Set – Verona
27-Set – Verona --> Paris
28-Set – Paris
29-Set – Paris
30-Set – Paris
1-Out – Paris
2-Out – Paris
3-Out – Paris --> Lisboa --> BH (22h)

Dia 1 – 9 de setembro – Lisboa

Dia 1 – 9 de setembro – Lisboa


Enfim, nossa deliciosa jornada pela Europa começou... Ontem, dia 8/Set, embarcamos em Confins com destino a nossa primeira parada, Lisboa!!!! No aeroporto encontramos alguns conhecidos: gente da Petrobras, da Cemig e até do CESEP- UFMG. Esse mundo é pequeno mesmo! Olha o Vagner no aeroporto de BH.


Decolamos com quase 2 horas de atraso e iniciamos a longíssima viagem. Foram 9 horas e 30 minutos no avião e mesmo com uns joguinhos bem bacanas disponíveis, além dos canais de filme e música, custou muito a chegar. Quase não dormi, estava inquieta demais para conseguir essa façanha (aliás, ainda estou).

Chegamos quebrados ao aeroporto de Lisboa por volta das 8 da manhã (horário local o que seria 4h ai no Brasil)... Pedimos informação de qual a melhor forma de chegar ao hotel. Fontes seguras nos informaram que a única maneira era via taxi (parece que era obrigado ser uma Mercedes), mas por 21€ vale a pena dá uma pesquisada né... Como quem tem boca vai a Roma (ou seria vaia?) acabamos encontrando outro meio: ônibus! São 2 tipos: aerobus e aeroshuttle. Nós pegamos o aeroshuttle que tinha um ponto a 1 quarteirão do nosso hotel. O tempo de espera pelo Bus era para ser de 30 minutos, mas minha percepção foi que demorou horas, ainda mais sobre o forte sol em que estávamos. Tenha dinheiro trocado em mãos, pois a passagem custa “apenas” 3,5€ e ainda dá 25% de desconto no ônibus de turismo (falaremos disso mais tarde). Depois disso tudo, chegamos ao hotel as 10h30hs, mas aguardamos para fazer o check-in. Aproveitamos para conhecer as redondezas (me lembrou muito a Polônia). Após voltarmos para o hotel pedimos algumas informações e esperamos a liberação do quarto cochilando. Como ninguém é de ferro, fomos pra cama... pra dormir... e só conseguimos sair da depois das 20 horas. O hotel, Íbis José Malhoa, é bem confortável e apresenta um ótimo custo X beneficio. Banho tomado, hora de atender as reclamações do estomago.

Depois de algumas dificuldades para comprar o ticket no metro (a máquina estava com problemas e não sabíamos) descemos na estação Baixa-Chiado, que, conforme o nosso “guia”, é o bairro onde os lisboetas abonados fazem as compras e para nossa surpresa, justo hoje, estava acontecendo um evento das lojas chamado Night Out. As ruas estavam repletas de jovens e as lojas tinham até DJ´s, enfim, tudo era uma festa só. Acho que isso tudo foi para nos recepcionar, hein?!?! Acabamos encontrando um Shopping, chamado Armazens do Chiado, onde jantamos por módicos 5€ e com direito a bebida. Depois ficamos andando pelas lojas de perfumes, relógios e equipamentos eletrônicos até que resolvemos voltar para o hotel. Como já são quase 2 da manhã é hora de ir para cama, pois o dia amanhã promete...

Dia 2 – 10-Set – Lisboa

Dia 2 – 10 de Setembro – Lisboa



É, o dia prometia. Para começar, esquecemos de ajustar a hora do celular/ despertador para o horário de Lisboa e acordamos 11:55hs rsrsrs. Sorte que o café da manhã aqui vai até 12:00hs, portanto arrumamos correndo e fomos tomar café (que é bom e farto igual no Brasil, só faltou umas frutinhas).

Famosos Azulejos de Portugueses


Depois do café (pequeno-almoço como eles falam aqui), tínhamos que tirar o atraso, pois esse “era” o único dia inteiro na cidade. Aqui tem um ônibus de turismo que leva aos principais pontos da cidade, ao custo de 15€ (um dia) e 19€ (dois dias). Na verdade, são duas empresas que prestam esse tipo de serviço (Yellow Bus e Gray Line), sendo que a Yellow bus é a mesma que faz o transporte público, e assim o ticket do ônibus de turismo também pode ser usado em ônibus da cidade. Escolhemos a Yellow bus e fizemos um tour panorâmico no ônibus (ele é aberto no segundo andar). Descemos nos principais pontos da cidade: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Jardim do Império, Mosteiro dos Jerônimos (bem bacana) e Rua Belém (onde é vendido o famoso pastel de Belém). Na Torre de Belém encontramos uma senhora de BH que já estava em Lisboa há 3 anos. Ela nos informou que o melhor local para compras em Lisboa era a Feira de Relógios, que acontece aos domingos. Como domingo estaríamos em Milão, a outra opção que ela nos deu foi o Shopping Freeport, para o qual inclusive há um ônibus gratuito as 10 e 15 horas (como já eram quase 14h e estávamos bem longe, não dava tempo da gente pegar).

Torre de Belém


Padrão do Descobrimento


Jardim do Império


Igreja de São Jeronimo

Voltando para o ônibus, seguimos para o centro da cidade onde a Catedral da Sé e o Castelo de São Jorge nos esperavam. No caminho passamos sob a ponte 24 de Julho (3km de extensão), pela praça do Comércio e chegamos a Praça Figueira, final do itinerário do auto-bus. Como nosso passe permitia pegar ônibus na cidade economizamos 30 minutos de caminhada morro acima até o Castelo de São Jorge, onde encontramos 4 brasileiros. Entrada comprada, 7,00€ a menos no bolso, entramos para apreciar a bela vista e a estrutura do Castelo. Ficamos um bom tempo em um enorme forte, idêntico aqueles de castelo de desenho animado. Mas ficou a pergunta: onde é que era a residência propriamente dita? Fiquei um pouco decepcionada ao constatar que a ‘casa’ era modesta e abrigava um museu que não chamou muito a atenção.

Depois de 1 hora andando e tirando fotos, já eram quase 17:00hs e ainda iríamos ao Parque das Nações (construído para a Expo 98). Esse parque é bem amplo, possui arquitetura moderna, e está a margem do Rio Tejo com vista para a ponte Vasco da Gama (18km). O local é bem agradável para caminhadas, descanso e aquela gelada já que é cheio de restaurantes... Paramos para um pequeno pit stop em um bar que tinha como atendente um brasileiro.
Castelo de São Jorge

Como a intenção era ir a Freeport, após o pit stop, saímos em busca da estação oriente, que fica atrás do bonito shopping Vasco da Gama, aonde pegaríamos o ônibus (431, 3€). A estação Oriente é meio mal sinalizada, não entendemos bem a lógica de parada dos ônibus, mas nem precisou pois sem querer querendo demos de cara com nosso auto-bus que já estava quase saindo. 30 minutos depois chegamos no Freeport ...

O Freeport tem muitas lojas famosas como a Lacoste, Adidas, Nike, Rebook, Carolina Herrerra, Zara. etc... Mas os preços não são assim tão baratos, ainda mais se considerarmos que o shopping é como um bazar das lojas: o que não vendeu vai para lá. Mesmo assim achamos algumas coisinhas, como camisas Adidas por 10€. A hora voou, e quando assustamos já eram 22:45, hora do ultimo ônibus. Calma... calma... chegamos a tempo de pegá-lo. Chegamos no hotel 00:30, comemos algo e fomos dormir, super cansados!


Dia 3 – 11 de Setembro – Lisboa --> Milão

Dia 3 – 11 de Setembro – Lisboa --> Milão


Hoje não perdemos hora rsrsrsrs. Acordamos 10h (é ainda não acostumamos com o horário) e ai a correria do dia começou. Tomar café, fazer as coisas entrarem na mala, checkout e ir para o ponto para pegar o aeroshuttle (ufa! Cansei só de lembrar). Isso já era 12:00! Não posso dizer que a experiência de ficar no ponto, ao sol esperando ônibus foi das mais agradáveis, ainda mais de considerarmos que perdemos um aeroshuttle que passou logo qdo chegamos... Isso pq nele estava escrito Oriente e não aeroporto! O motorista até que ia parando, mas fizemos sinal para ele seguir... Fazer o que né?!?! turista é assim mesmo.


Aeroporto de Lisboa


Pegamos o vôo para Milão as 15:10 e chegamos em torno das 18:50 no aeroporto (agora estamos 5 horas na frente do Brasil). Como tínhamos transfer para o hotel, fomos atrás da pessoa que estaria no aeroporto para nos buscar, que no caso era um senhor com uma carinha muito boa, mas que não entende uma palavra em inglês... Mas acabamos nos entendo rsrsrsrsrs. Qual não foi nossa surpresa qdo vimos o carro que ele estava dirigindo: uma Mercedes novinha (7000km rodados). Imaginem a cena, eu e o Vagner de motorista numa Mercedes.... Somos chiques beeeemmm! A estrada é super bem conservada, e a 120 km/h a impressão é que estávamos a 60km/h. 30 minutos depois chegamos no nosso hotel


Vagner na Mercedez

Nosso hotel também não deixou a desejar. Eu é que dei uma travada na hora de virar a chavinha para o inglês. Bateu aquela vergonha de falar... Mas no final tudo deu certo, e até conseguimos comprar uma pizza num botequinho que encontramos aqui perto.

Bom, por hoje chega. Amanhã tem mais noticias de Milão!

Dia 4 – 12 de Setembro – Milão

Dia 4 – 12 de Setembro – Milão


Mais um dia cheio, graças a Deus!!!! Ainda não nos acostumamos com o novo horário então dormir e acordar continua sendo uma dificuldade. Depois de um belo café e de algumas dicas de um casal brasileiro, também hospedados no nosso hotel, ganhamos força para iniciar o descobrimento de Milão.

Há dois quarteirões do hotel há uma estação de metrô (Romolo). Compramos um ticket para 2 dias (5,5€ cada) e partimos rumo a estação Duomo, local dos principais pontos turísticos da cidade.Vale ressaltar que o sistema de metrô é muito tranqüilo de utilizar, tomara que isso seja uma regra nos locais onde vamos.

Saindo da estação Duomo a visão é impressionante! A Catedral Duomo (1386) é fabulosamente grande e cheia de adornos (até demais). Ela é rodeada por uma ampla praça, super legal tb. Nossa cara turistas embasbacados foi tão forte que chamamos a atenção de um grupo de africanos oportunistas que ficam na praça com milho para os pombos, colocam pulseirinha de pano no seu braço, tiram fotos e quando você assusta, estão eles pedindo vários euros (To help África!!!). Praticamente uma extorsão, essa foi a parte chata do dia.



Mas deixando isso para lá, entramos no Duomo (free) e a sensação de pequenez diante do tamanho da igreja é inevitável. Estava tendo uma missa e aproveitamos para sentar e relaxar um pouquinho.

Depois do Duomo fomos a Galeria Vittorio Emanuele II (1865), que também é muito bacana e repleta de lojas de grife como Prada, Victor Hugo, Gucci, etc. O Vagner se deslumbrou na loja da Mercedes (mas o melhor ainda estava por vir, aguardem). Depois de um sorvetinho fomos para o Castelo Sforzesco (sec. XIV). Esse castelo também parece com os de desenho animado. Ficamos só imaginando como seria a vida ali por volta de 1300. Encontramos outro grupo de brasileiros que nos informou que o ponto de compras era a Rua Buenos Aires, o que nos interessou já que estamos atrás de uma máquina digital nova.

Catedral Duomo



 Galeria Vittorio Emanuele II


Castelo Sforzesco



Ao lado do castelo há um lindo parque, aonde aproveitamos para tirar um cochilinho revigorante que nos deu animo novo para ir para rua Buenos Aires de metrô. Essa rua é repleta de lojas, mas os preços não são tão atrativos (para nós brasileiros) e por isso não compramos. Voltando ao Duomo e andando ao seu redor eis que surge a loja da Ferrarri! Imaginem a cara de alegria do Vagner! Claro que não podíamos sair de lá sem nada, e então o Vagner acabou comprando uma camisa “Pólo”, vermelha é claro.



Fim de dia!

Dia 5 – 13 de Setembro – Milão --> Genova

Dia 5 – 13 de Setembro – Milão --> Genova

Dia de trocar de cidade não dá pra fazer praticamente nada. Depois de acordar mais de 9h em plena segunda-feira, tomamos café sozinhos, por causa do horário. Voltamos para o quarto para tomar banho e arrumar as coisas para a saída do hotel até 12:00hs. Ajeita dali, aperta daqui e já estava quase tudo no seu lugar, hora de tirar as coisas que estavam guardadas no cofre, mas quem disse que o cofre abria... tentamos a senha colocada e nada... tentamos os números próximos supondo um erro de digitação na hora de cadastrar e nada... ou seja, tivemos que chamar o pessoal do hotel para abrir o cofre pra nós, rsrsrsrs... probleminha resolvido, fomos para a estação de metrô Romolo ( que já conhecíamos bem) tendo como destino a estação Centrale (estação de Metrô e também Ferroviária), onde pegaríamos o trem pra Genova (primeiro trem nessa viagem). A estação era bem grande e moderna, parecia um pequeno aeroporto. Validamos nosso passe de trem, fizemos a reserva de lugar (3€ cada, nos informaram que é obrigatório, mas ainda não temos certeza) e aguardamos até a hora da partida cerca de 1 hora.
Pegamos o trem, muito bacana por sinal (primeira classe é outro nível) e fizemos uma viagem tranqüila de aproximadamente 2 horas até Genova. Chegamos à Estação Príncipe, e conforme informação, nosso hotel era apenas a 50 m da estação. Isso se tivéssemos andado para o lado certo (perguntamos sim, aí e que deu problema: ou a pessoa não entendeu a pergunta ou perguntamos errado) carregamos mala até pedir “pelamordeDeus”... mas sobrevivemos... hotel encontrado, banho tomado, um breve descanso e fomos conhecer as redondezas e fazer um lanche (lasanha e pizza).



Como nosso guia de viagem não recomendou ficar andando de noite pela cidade, voltamos para o hotel, para ver se conseguiríamos enfim dormir mais cedo e enfim acertar nosso relógio biológico, o que acabou não acontecendo...

Dia 6 – 14 de Setembro – Genova

Dia 6 – 14 de Setembro – Genova


Mais um dia de andanças, dessa vez em Genova. Por que conhecer Genova? Gênova, no passado, concorria com Veneza pelo domínio do Mediterrâneo e foi pátria de grandes navegadores, como Cristóvão Colombo. Com certeza em algum momento da sua vida você já estudou um pouquinho sobre essa charmosa cidade.

Ficamos hospedados numa das principais ruas de Genova (historicamente falando), a via Balbi, que inclusive é patrimônio da humanidade. Nela há o Palazzo Realle (XVII), que parecia estar fechado. Seguimos em direção ao Aquário, o 4º maior do mundo, mas pagar 18€ por pessoa para entrar nos desestimulou. Nesse local há um monte de Iates parados, cada um mais lindo que o outro... Também havia uma réplica de um navio antigo, muito legal!




Continuando o percurso, passamos pelo Palazzo di San Giorgio, subimos a rua San Lorenzo até a Piazza San Lorenço que abriga a Catedral de São Lourenço (concluída em 1118).



Catedral de São Lourenço

Seguimos então em direção ao Palazzo Ducale, onde entramos e tivemos a deliciosa experiência de apreciar o tamanho de um dos salões que o compõem... Saímos na também impressionante Piazza Ferrari, com uma bela fonte.


Piazza Ferrari

Caminhamos então para o Museu do Oriente, que é no alto de uma colina rodeada por arvores. A subida valeu a pena pela ampla vista que se tem de Genova lá do alto.



Meio perdidos, acabamos caindo na bela Via Garibaldi, que é margeada por lindos palácios e mansões do século X, atualmente transformados em escritórios.


Via Garibaldi


Descrevendo assim nem parece que andamos tanto...

Dia 7 – 15 de Setembro – Genova --> Veneza

Dia 7 – 15 de Setembro – Genova --> Veneza



Dia de trocar de cidade é sempre um dia chato, por causa do peso das malas (ai que vontade de jogar fora metade das trenhada que eu(Cicéli) trouxe). Em Genova nosso hotel estava bem pertinho da estação, mas em Veneza o Google Maps indicou uma distância de 800m!!! Parece pouco, mas quando se está com mais de 30kg de bagagem essa distância é infinita.



Saímos de Genova 12:19, depois de pagarmos 26€ de reserva no trem (realmente parece que é obrigatório, mesmo qdo se tem um passe, como é o nosso caso). Nossos passes são de primeira classe (somos chique demais né), e toda vez que o utilizarmos temos que preencher a data, caso contrário há uma pequena multa de cerca de 200€. Hoje quase esquecemos, o que seria bem triste pois 2 fiscais passaram no trem...

Enfim, saímos de Genova fomos para Milão (2h) e depois para Veneza (3h). Não há trem direto, mas a viagem é bem confortável. A paisagem entre Milão e Veneza é muito linda, cheia de planície e plantações de uva e milho. Mas linda mesmo é Veneza. Nossa primeira exploração pela cidade foi muito legal (isso claro depois da via cruz de levar as malas até o hotel ).

Na Ponte Rialto


Amanhã promete!!!!


PS: Detalhe sobre o clima: está bem quente aqui! Reparem como já estamos negões...

Dia 8 – 16 de Setembro – Veneza

Dia 8 – 16 de Setembro – Veneza



Depois de uma boa noite de sono e praticamente adaptados ao novo horário (mesmo que ainda haja aquele soninho repentino durante o dia), acordamos 9h para tomar café. Aqui o café foi o menos farto, ainda que suficiente.

Saímos para caminhar “sem rumo” pelas ruas de Veneza e confirmar o que já era esperado. Aqui não tem carro, nem um para contar história... mas nem por isso Veneza deixa de ter um transporte público (que aliás não utilizamos), com direito a até taxi... mas tudo em embarcações entre os becos alagados ou pelo grande canal.

Congestionamento em Veneza


Que bela cidade! Tão bela que leva a sobrecarga nossos sentidos... e pés também rsrsrs. Como dizem: andamos que nem cachorro zangado hoje, mas sem dúvida valeu muito a pena! Ao contrário do que achávamos a cidade não tem um cheiro ruim como era de se esperar em função da infinidade de água do mar Adriático na qual ela se encontra. Ela também não é feita só de canais. É possível caminhar por seus becos e suas estreitas ruas calçada de pedras repletas de turistas e lojas bacanas. Aqui tem uma sorveteria em cada esquina, o que achamos ótimo.

 Caminhando pelos becos


Após percorrer as ruas e encontrar diversos palácios, museus, igrejas e teatros... fomos aos principais pontos turísticos, como não podia deixar de ser.

Ponte di Rialto: que é um dos locais mais famosos da cidade e serve de marco para o centro, também oferece belas vistas do Grande Canal.

Ponte Rialto durante passeio de barco

Basílica di San Marco (1094): que fica na grande Piazza San Marco, imensa praça sempre lotada de turistas, artistas de rua e pombos, é um enorme pátio rodeado pela Basílica, o Campanile (torre do sino) e a Torre do Relógio construída no final do século 15. Essa basilica guarda os restos mortais do apostolo Marcos. Depois de 10 minutos de fila entramos na igreja, que também é maginifica por dentro. A entrada é gratuita, mas exige que você esteja adequadamente vestido e sem mochila ou máquinas fotograficas. Lá dentro, para ir para qualquer outra parte que não seja o corredor principal é necessário pagar, por isso ficamos só nessa parte mesmo.

Basílica San Marco, parte em restauração.


Depois disso, fomos fazer uma reifeição (sanduiche e pizza com refrigerante) e ficamos com aquele soninho... Mas no Giardini Reali (que fica próximo a praça) e encontramos um banco “aconchegante” onde pudemos repousar e aguardar a saída do nosso passeio de barco pelo grande canal. Esse passeio já estava incluido no nosso mochilão, mas por 30€ por pessoa vc tb pode fazê-lo. Parece caro, mas sem dúvida é bem mais barato do que andar de gondola.

Grande Almoço

O passeio pelo Grande canal no permite observar melhor a arquitetura exuberante da cidade. Podemos afirmar que Veneza foi uma cidade cheia de pessoas ricas, que adoravam disputar quem construía o Palácio mais bonito em torno do Grande Canal.


Igreja Santa Maria Della Salute (Construída para agradecer pelo fim da peste negra que dizimou 1/3 da
população de Vezeza no século 17.)

São vários palácios em seqüência, a maioria construída entre o sec. XVIII e XIV. Atualmente eles servem de hotéis, museus e escritórios, mas uns poucos continuam como residência. O passeio foi muito legal, vale a pena...

Passeio de barco com Guia.


No retorno para o hotel, passamos no supermercado e compramos água (1,5 Litro) por 0,15€. Isso mesmo: 0,15€ e pensar que já pagamos 2€ várias vezes. Inacreditável!



Depois de mais de 7 horas batendo perna, é hora de descansar!



Boa Noite!



PS: Podemos dizer que 95% da pessoas que atendem ao público aqui na Itália falam inglês e, de certa forma, tem paciência para dar informações.