“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Canadá - Vancouver - Passeando no Mercado

Passeando no Mercado

A Laara me levou para fazer umas comprinhas de frutas num mercado de hortifrut, e fiquei impressionada com algumas coisas que vi. Vejam que interessante:

Mini-repolho (cabbage)



Enquanto umas coisas são pequenas, outras são enormes... Vejam o tamanho dessa especie de champion.



Ta aí mais um vegetal com complexo de inferioridade. Pimentõezinhos... (red and yellow pepper)


Quanta variedade de pimentões:



Para terminar, o preço desse abacate (avocado) é assustador: nada menos que 4 dolares por unidade, sendo que eles são minúsculos...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Canadá - Enfim conhecendo Vancouver

ENFIM CONHECENDO VANCOUVER


Depois de tantos dias quietinha em casa, é hora de descobrir Vancouver.

Na sexta-feira fui conhecer o Stanley Park. O Stanley Park é o maior parque urbano do Canadá e um dos maiores da América do Norte. Vejam que lindo local:







 




Depois, voltando para casa,  tirei belas fotos do centro de Vancouver...






No sábado, a Laara me levou para conhecer um templo budista, chamado International Buddhist Society, um lugar super agradável, tranqüilo e bonito. A Sociedade Budista Internacional iniciou a construção desse templo há mais de 25 anos. Esse local, além de possuir o tradicional estilo chinês imperial, tem todos os detalhes estruturais e todos os objetos de arte provenientes da chinês. (Fonte: http://www.buddhisttemple.ca/).




O tema para reflexão nesse dia disse respeito a questão de se viver o hoje, já que nem o passado nem o futuro são reais...




Ah, para quem esta curioso, essa é a Laara, minha homestay:



Domingo fui conhecer a igreja que a Laara freqüenta, chamada Centre for Spiritual Living (www.cslvancouver.com) , que também tem uma filosfia muito interessante a interage com todas as religiões que tem o amor a todas a criaturas como base. Foi uma experiência diferente e interessante.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

CANADÁ - VANCOUVER: INFORMAÇÕES BÁSICAS

VANCOUVER: INFORMAÇÕES BÁSICAS


Algumas informações úteis sobre a cidade:

- Transporte público

O transporte público em Vancouver é bem eficiente e rápido. Basicamente há 3 meios de transporte: Ônibus ( em toda a cidade), Skytrain ( sistema automatizado de trens leves que interligam o aeroporto ao centro da cidade – estação de Waterfront) e Seabus (que opera entre o porto de Waterfront e o porto de North Vancouver). Para utilizar qualquer um desses tipos de transporte vc deve adquirir tickets translink na estação do metro ou em loja credeciadas, como a Londo Drug que foi meu caso. Essas passagens possuem valor diferenciado conforme zona (1, 2 ou 3) da cidade que vc utilizará o transporte, exceto nos feriado e fins de semana, onde todas as zonas são 1. Para andar na região central, o tíquete de zona 1 deve ser adquirido ao custo de $2,5, o que lhe dará direito a utilização do transporte por 90 minutos. Se vc comprar 10 passagens nas lojas conveniadas o custo passa a ser de $2,1. Essas passagens devem ser sempre validadas dentro do ônibus ou em caixas nas estações e metro.

Maiores informações consulte:www.translink.bc.ca ou ainda http://www.i-move.ca/

Resumo do Esquema de transporte publico em vancouver
- Dinheiro

A moeda do Canadá é o dólar canadense, que tem valor bem similar ao dólar americano. A dica que me deram é que eu deveria trazer dólar americano e só fazer a conversão aqui, porque as taxas seriam menores. Como não pesquisei as taxas de compra de dólar canadense no Brasil, não sei se essa informação procede. Mas aqui, vi em uma casa de cambio um relação de 1 dólar americano = 0,96 dollares canadenses. Vc pode pagar a maior parte das coisas com cartão de credito, ou mesmo, com dólar americano, que é aceito.

Com relação as moedas, um pouco de atenção, pois o valor da moeda esta escrito bem pequenininho. As moedas de menor valor (1 cent de dólar) são acobreadas, já as de 5 cents, 10 cents e 25 cents são prateadas, sendo que a de 10 cents é a menor delas. As moedas totalmente douradas são as de 1 dólar e as douradas e prateadas são de 2 dólares.

 

PRIMEIROS DIAS EM VANCOUVER

PRIMEIROS DIAS EM VANCOUVER


Enfim VANCOUVER!!! Um lindo domingo de primavera, ensolarado, muito azul e frio (em torno de 10°C), me recepcionou em Vancouver. Saindo do aeroporto a sensação de estar num local de primeiro mundo é forte e encantadora. Tudo perfeitamente limpo, organizado e bonito. A impressão é que se esta fazendo parte de um filme e a qualquer momento o diretor vai gritar corta!

Aconteceu comigo uma coisa que não deve acontecer a nenhum turista: fiquei com vergonha de tirar um monte de fotos, mas devia tê-lo feito, pois tenho certeza que as fotos daquela primeira impressão seriam diferentes de quaisquer outras que eu venha a tirar. Mas como se diz, vivendo, ou melhor, viajando e aprendendo...

Alguns devem estar com a seguinte dúvida nesse momento: valeu pagar o transfer que é muitoooooo mais caro que pegar um transporte publico do aeroporto? Essa resposta é muito pessoal, mas eu já, tendo vivido as duas experiências, particularmente acho que o conforto e segurança de alguém te buscar não tem preço. Essa decisão, além da questão financeira, deve levar em conta o cansaço após 28h de viagem, a força necessária para se arrastar 35 kg de bagagem e a falta de tempo para uma pesquisa prévia sobre as possibilidades. Portanto, mesmo hj sabendo que há metro, eu iria optar pelo transfer.

Fui recebida pela minha homestay, que mora num lugar fantástico, próximo ao mar e no centro de Vancouver. A Laara é uma pessoa muito especial. Ela é uma professora de inglês aposentada, que passa seu tempo viajando pelo mundo. Imagine um país? Ela certamente já esteve lá, aposto com vc. Ela me mostrou as redondezas, e depois de um rápido almoço voltamos para casa. Como eu já estava bem cansada, foi só a conta de tirar algumas coisas da mala, tomar um banho e ir para cama, afinal, meu dia seguinte seria cheio...

Vista do local onde estou morando





Na segunda-feira, não acordei nada bem. Minha garganta doía demais e eu não estava conseguindo engolir, falar ou respirar adequadamente. Até tentei ir para escola, mas meu corpo estava moído, e só passei lá para pegar meu material inicial. Via meu celular, que felizmente estava habilitado com roaming internacional, acionei meu plano de assistência medica no exterior. Quando contratei o plano me disseram que eu conseguiria fazer ligações a cobrar (collect call em inglês) caso necessário, mas não consegui, mesmo usando a telefonista da Embratel (1 800 463 6656), pois, conforme informação da mesma, o número só chamava.

Depois de algumas horas que eram para ser 50 minutos eles me mandaram para um clinica bem longe de onde eu estava e tive que ir me arrastando para lá (o pessoal da escola de inglês me ajudou a descobrir que ônibus eu tinha que pegar). Demorou bastante para eu ser atendida, e então qdo a medica viu minha garganta, não gostei nada da cara que ela fez... Ela me passou um antibiótico e me disse que se eu não me sentisse melhor em 24h (ou 48h, sei lá) devia ir para um hospital. Como assim Hospital?!Era o que me faltava!!! Comprei o antibiótico (em torno de 70 dólares) e me dei conta de que nem saber voltar para casa eu sabia. Vcs não imaginam o frio que estava fazendo... Mas como Deus cuida bem das crianças, bêbados e turistas adoentados, o ônibus que eu havia tomado para ir à clinica passou rápido, e ele tinha um ponto relativamente perto de onde eu estou morando. Depois disso tudo só um banho e uma cama quentinha...
Na terça-feira passei o dia na cama, sem comer nem beber quase nada, só rezando para que o antibiótico fizesse efeito e pensando se devia ou não voltar para o Brasil. Quanto às aulas de inglês, sem a mínima chance de comparecer.

Na quarta-feira , sem nenhuma melhora efetiva resolvi ir para o hospital, porque já estava ficando desidratada. Mas ao acionar o plano de assistência medica sabe o que eles me disseram: que eu precisava de um relatório médico de encaminhamento para emergência! E o pior é que eles queriam me mandar de volta para aquela clinica longe para depois de não sei quantas horas eu conseguir o tal do relatório para só então ir para o hospital. Bateu um desespero danado, pois depois de 2 dias sem comer nem beber direito, eu não tinha forças para me arrastar para aquela clinica de novo, e depois ir para um hospital só Deus sabe onde. Então a Laara, minha homestay entrou na parada e falou com o pessoal da intercare que eu não tinha a mínima condição de ir naquela clinica que ela iria me levar na clinica próximo a casa dela e eles que dessem um jeito para acertar com essa clinica. O pessoal do intercare resolveu tentar, e graças a Deus e a Laara, fui atendida na clinica próxima de onde eu estava. O atendimento nessa clinica foi rápido e finalmente fui encaminhada para a emergência, acompanhada do maledito relatório de encaminhamento.

No hospital, depois de duas horas de espera, eles me colocaram no soro, me deram um remédio para baixar a febre (em torno de 39,5°C a essa altura), antibiótico intravenoso e finalmente fizeram uma drenagem (pequenos cortes) na minha garganta, para aliviar a inflamação. Sem a drenagem, os papeis que assinei apresentavam uma conta de 800 dólares canadenses. Com a drenagem, nem imagino para quanto foi essa conta.

Comecei a perceber que os procedimentos que os médicos adotaram foram efetivos na já na noite de quarta-feira, qdo pela primeira vez consegui dormir e respirar bem. Na quinta-feira, embora tenha continuado de cama, comecei a me alimentar novamente. Nesse processo, é importante dizer que a Laara esteve comigo o tempo todo, me levando para cá e para lá de carro. Só posso agradecer a Deus a presença desse anjo nesse momento delicado...

Aprendi algumas lições com essa história e gostaria de compartilhar:

- Nunca, jamais, em hipótese alguma, viaje sem um plano de assistência medica internacional. Pode ser que vc nunca venha a usar, mas se precisar de atendimento, a facada será inesquecível...

- Sempre que vc for ao médico no exterior e ele mencionar que talvez vc precise de ir para o hospital caso não melhore, peça a ele para lhe dar um relatório de encaminhamento. Alias, sempre que for atendido via seu seguro de saúde, peça esse relatório sobre sua condição e ações recomendadas. É melhor se prevenir da burocracia.

- Caso vc venha a fazer um curso no exterior, dê um intervalo de pelo menos 48 horas entre o dia da sua chegada e o dia de inicio do curso. Lembre-se, além da longa viagem, vc precisa se habituar com o novo fuso e clima, e pode ser muito extenuante ter atividades a ser cumpridas logo de cara...

- Prepare seu organismo o máximo possível para a desgastante viagem. Se possível, inicie suas férias uns dois dias antes da viagem, para que vc possa descansar um pouco e recarregar as baterias. Tomar vitamina C ou/e um complemento de vitaminas, se não ajudar, pelo menos não vai atrapalhar...

- E reze, pois por mais que a gente não aceite, a verdade é que nossa vida não esta sob o nosso controle e mais cedo ou mais tarde somos forçados a encarar o qto nossos planos valem pouco diante dos planos do ‘universo’...

O importante é que agora estou bem, e certamente tive a oportunidade fazer turismo em locais pouco convencionais, como um hospital, vivenciando o dia-a-dia das pessoas da cidade no que diz respeito à saúde. Também tive a oportunidade de aprender e rever algumas palavras relacionadas a minha condição tais como: fever (febre), infection, throat (garganta), swallow (engolir), swollen (inchado), sore (machucado – adjetivo), cut (machucado – substantivo), pain (dor), antibiotic...

Finalmente, o que fica disso tudo é que, qualquer que seja a circunstância a gente sempre pode e deve aprender algo, a fim de que possamos sair da situação que nos fragilizou melhores e mais fortes...

PS: Boas vibrações ai do Brasil são sempre bemvindas...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CANADÁ - A LONGA VIAGEM: BH - VANCOUVER ...

A LONGA VIAGEM: BH - VANCOUVER ...

O pequeno percurso entre Belo Horizonte – São Paulo – Dallas (USA) – Vancouver (Canadá) decorreu em meras 28 horas. Entre São Paulo – Dallas são aproximadamente 8500 km que levam 9 horas e entre Dallas – Vancouver mais umas 4 horas. O resto, são estadas super agradáveis em aeroportos. Mas não se enganem aqueles que julgam que esse tempo é gasto em um longo chá de cadeira.

Se eu fosse escolher uma palavra para definir o trajeto, sabe qual eu utilizaria? Filas! Sim, longas e intermináveis! E elas já começaram em BH, aonde provavelmente o vôo que o levará até o aeroporto de Garulhos será internacional e, portanto é necessário passar pela policia federal, mesmo que vá ficar em São Paulo mesmo. Depois disso é que entendi a razão do tempo de viagem entre BH e São Paulo-Guarulhos estar estimado em 1h30min. É porque até todo mundo conseguir embarcar é uma dura labuta.

Um detalhe interessante é que vc pode sim despachar sua mala em BH e só pegá-la no destino final, no meu caso Vancouver. Só aconselho que, em cada check-in ou oportunidade, confirme que só deve procurar por sua mala no destino final. Foi o que eu fiz e felizmente, minha mala chegou direitinho!

Outra questão interessante diz respeito à diferença de limite de peso das malas entre vôos domésticos (± 23 kg) e internacionais (duas malas de 32kg, dependendo da companhia aera). No Brasil, há um acordo entre as companhias que permite que vôos domésticos aceitem mais peso na bagagem se esse se tratar de um trecho de uma viagem internacional. Mesmo sabendo disso, não deixe de perguntar...

Com relação à bagagem de mão, pessoal, vamos ajudar a policia! NÃO, VC NÃO PODE EMBARCAR COM GARRAFINHAS, nem que sejam de perfumes!!!! Sim, todos os elementos pastosos como batom, gloss ou mesmo uma pequena pasta de dente devem estar em pacotes de plástico transparente, obtidos durante check-in. E nem venha me perguntar qual a diferença desses elementos estarem num saco ou passarem apenas fora da bolsa. Para mim isso é meio ridículo, mas essa é a regra! Se em sua bagagem de mão vc portar cortadores de unha, pinças, lixas metálicas, ou qualquer elemento pontiagudo, pode ter certeza que eles farão companhia para outros elementos similares nas caixinhas de policia federal.

Sei que a gente fica puto em só saber disso qdo sua mala já foi despachada e o guichê da companhia parece estar a 10 km, mas tentar convencer ou dar um jeitinho para que o pessoal da polícia permita que vc entre com elementos proibidos é pura perda de tempo. Somos habituados a tentar levar tudo no papo, mas isso dificilmente irá funcionar mesmo vc sendo o cara. A regra é clara: Não Pode, Não Pode! Simples assim e não é seus belos olhos que farão isso mudar exatamente no momento do seu embarque.

O que sugiro é que, mesmo durante vôos nacionais, assuma para si a responsabilidade de verificar durante o check in se tudo o que há em SUA bagagem de mão é permitido, pois, acredite, para aquela bela menina que te atendeu e ficou sorrindo faz pouca diferença se esquecer de lhe dizer que vc tem que colocar batons em sacos plásticos, mas quando vc tiver que sair correndo para arrumar aqueles malditos sacos plásticos, isso fará muita diferença para vc, pode acreditar!!!

Chegando em São Paulo com proveniência de BH, só que num vôo internacional, advinha o que o espera? Uma longa e inescapável fila de imigração para adentrar na capital Paulista!!!! Coisa chique mano! Tenha paciência, faz parte. E por favor, não pense que vc é mais especial que seus outros companheiros de vôo BH – SP e que por isso merece furar fila, ta. Aguarde que sua vez chegará, mesmo que isso demore mais de 30 minutos!

Após ser aceita sua entrada em São Paulo, para o que eles ainda não exigem visto dos demais brasileiros, é hora de se encaminhar para o guichê da American Airlines (AA) para enfim fazer check in para seu verdadeiro vôo internacional, e sabe o que novamente o espera? Sim, mais uma quilometrica e lenta fila, que não é exclusividade da AA viu. Provavelmente vc verá outro guichê da AA onde as filas são pequenas e rápidas, mas se vc é apenas um mero mortal que viaja de classe econômica seu lugar não é lá, combinado!

Com os bilhetes dos embarques internacionais em mãos (no meu caso, tanto os do vôo para Dallas (USA) quanto para Vancouver), hora de relaxar, certo? Isso depende do tempo que ainda lhe restar, pois vc pode contabilizar mais uns 40 minutos na fila da Policia Federal em SP. A fila é bem grande, mas até que anda depressa. Mas definitivamente, não é a toa que eles colocam mensagens informando que após o check in, proceda ao embarque...

Se mais de 4 horas ainda o separarem do seu embarque, o aeroporto de Garulhos dispõe de um pequeno hotel onde é possível esticar as pernas ou tomar um banho. Acho que o custo X benefício compensa já que só Deus sabe que horas sua jornada termina...

Depois disso tudo, enfim é hora de relaxar por 9 horas nas espaçosas poltronas da classe econômica rsrs... Não sei por que, mas achei o avião da AA relativamente espaçoso... Eles foram super pontuais, o que me impressionou muito, dada a qtde de passageiros envolvidas. Para essa viagem, recomendo que vc traga consigo uma blusa com capuz, pois pode haver um ventinho gelado de proveniência duvidosa que pode acompanhar sua cabeça durante toda a viagem, tal como aconteceu comigo... Ah, no avião vc vai ganhar dois formulários: um para alfândega e outra para imigração. Eles são bem simples, mas não deixe para preencher somente qdo o avião pousar ok. Em função desses formulários, é interessante que vc tenha consigo uma caneta.

Chegando em Dallas por volta da 5 da manhã, horário local, 7 a.m no Brasil, fomos recebidos por uma bela e grande lua laranjada. Melhor boas-vindas não há! Nesse momento, é hora de mais um longa fila, só que dessa vez para adentrar no EUA!!!! Fiquei curiosa para ver se o tempo da fila seria menor que no Brasil, o que não ocorreu. O que constatei é que o espaço aonde é feita a imigração é amplo e mais confortável e fica o tempo todo passando um filme em várias línguas, dando as boas-vindas, algumas orientações sobre o aeroporto e mostrando como todo mundo é feliz lá.

A imigração é tranqüila e as perguntas básicas (o que veio fazer aqui, quanto tempo vai ficar, o que faz da vida). Só não consegui descobrir como é o processo para aqueles que não falam nada em inglês, mas não me pareceu complicado, mesmo porque, já as 5 da manhã havia uma policial que falava português.

Após a imigração, é hora da alfândega. Também muito simples, eles só me perguntaram se eu trazia coisas não industrializadas na minha bagagem de mão.

Enfim, USA!!!! Ops, não é aqui que vou ficar, rsrs... No aeroporto de Dallas, logo na saída da alfândega há pessoas vestidas de cowboy muito legais que vão te ajudar a descobrir aonde vc tem que ir para fazer sua conexão, te dando inclusive um pequeno mapinha do aeroporto. Para ir para aérea de embarque, será necessário enfrentar mais uma fila para passar pelo raio-x. Vc tem que tirar sapato, jaqueta e relógio para passar pela maquininha que parece escanear seu corpo. Imaginem só a quantidade de gente pelada que os operadores do raio x vêem todo dia, rssrs...

O aeroporto de Dallas é o mais bonito que já vi. Ganha fácil do de Milão, Paris, Amsterdan... Muito legal e confortável, cheio de lojas e locais para comer, aquela comida ao estilo americano, bem light rsrs. Dá para andar bastante lá dentro e comprar todo tipo de coisa tb!

Minhas primeiras fotos nessa viagem foram lá, vejam abaixo:

Aeroporto de Dallas




Próximo destino: Vancouver!!! Após 4 horas no aeroporto que passaram bem rápido, hora de pegar o ultimo avião do dia. Um coisa interessante é que, mesmo a viagem entre Dallas e Vancouver durando 4 horas, eles só servem água e refri de graça durante o vôo. Quer comer algo? Tem que pagar. Então não é bom embarcar com fome, achando que o serviço de bordo vai salvar a pátria.

A vagem foi tranqüila, e a ultima fila de imigração/alfândega com as habituais perguntas básicas, me separavam de Vancouver!!! Como eu já havia contratado um transfer, lá estavam eles me esperando! Muito prático e confortável, mas para os mais aventureiros, há a opção de metrô, que sai diretamente do terminal, super bacana, seguro e econômico. Mas falaremos disso mais tarde...

E aqui começa o verdadeiro passeio...

Canadá - Vancouver - Primeiras Noticias...

Oi Pessoal,


Depois de alguns problemas de percurso, a serem detalhados posteriormente, já que também fazem parte da aventura, estou de volta.

Como são muitas coisas por contar, vamos seguir o modelo proposto por Jack, o estripador e ir por parte...

See you

sábado, 16 de abril de 2011

Intercâmbio: Principais questionamentos

Intercâmbio: Principais questionamentos

Fonte:  http://www.englishexperts.com.br/

1 – “Um mês de intercâmbio equivale a quanto tempo de curso no Brasil?”

Não sei. E, sinceramente, acho que ninguém sabe a resposta dessa pergunta. Primeiro porque cada curso no Brasil tem uma duração diferente, e segundo porque tudo depende do conhecimento prévio de cada um, da desenvoltura de cada um, de como o aluno vai de fato aproveitar as aulas, do curso escolhido, da carga horária, da metodologia da escola, and so forth.

 Essa semana uma colega comentou que conheceu um professor brasileiro que está aqui na cidade pra tirar certificação para professores e que ele é a pessoa mais disciplinada que ela já viu na vida. Passa o dia todo na escola, participa de todas as atividades extra-classe, se infiltra nas aulas dos outros, aproveita ao máximo tudo o que pode. Determinação é tudo, e eu já sou fã desse cara! Eu não sou tão dedicada assim, estou equilibrando um pouco mais, preferi estudar só no período da manhã e explorar a cidade nas horas vagas. Mas não pensem que por isso eu uso menos meu inglês! Já pensou em perder seu celular e ter que falar com um monte de pessoas (in English, of course!) pra tentar encontra-lo? Pois é, até isso eu fiz! Tudo bem, não foi proposital, mas “dá-lhe inglês” pra fazer o povo achar meu celularzinho que depois de oito dias está novamente em minhas mãos.


2 – “Na hora do aperto os brazucas se ajudam” e “Dividir conhecimento com outros brasileiros ajuda a fixar melhor”

 Quanto à aproximação de brasileiros durante o intercâmbio, eu até acho que se fosse ficar mais tempo aqui, seria inevitável me aproximar deles. By the way, semana passada eu estava num restaurante e um grupo de brasileiros na mesa ao lado começou a falar mal do povo de uma determinada região do Brasil. Eu não pude conter o riso (I couldn’t hold back a smile) e um dos rapazes percebeu que eu entendia a língua deles. “Fiquem tranquilos, eu não sou de lá!”, e todos caímos na gargalhada (we burst out laughing). É legal interagir em algumas situações. Mas o fato é que até agora eu não precisei deles, e pra mim é muito mais vantajoso conversar com minha professora americana, passear no parque com a colega suíça, sair pra fazer compras com o espanhol e sair pra tomar um chopp com a japonesa. Além do inglês obrigatório, a troca de informações culturais sobre os diversos países é super enriquecedora (enriching). Minha amiga alemã adorou saber que temos uma pequena “alemanha” em Blumenau e que tem até Oktoberfest!


3 – Quanto tempo você vai ficar e quanto planeja gastar? Qual escola você indica?
Tempo: Só meu mês de férias, infelizmente! Se eu fosse ficar mais tempo talvez não precisasse “correr” tanto pra fazer tudo o que eu quero por aqui, poderia aproveitar melhor meu tempo dentro da escola durante a semana pois eu teria mais finais de semana pra passear.

Custos e escolha do local: O custo varia muito, dependendo do que você deseja. Se eu tivesse vindo somente pra estudar inglês, teria escolhido um lugar menos turístico e com certeza os custos seriam menores. Mas como eu também queria aproveitar pra passear um pouco, acabei indo pra uma cidade relativamente cara, porém foi opção minha. No meu caso, apesar de ter ótimas referências de pessoas que estudaram no Reino Unido, Austrália e Canadá, quis otimizar meu tempo e matar dois coelhos com uma cajadada só: estudar inglês no exterior e conhecer uma cidade que eu sempre quis conhecer: San Francisco, na Califórnia. Logo, se o seu bolso permitir que seu coração escolha o seu destino, faça-o (just do it)!

Escolha da escola: De forma resumida, eu fiz assim: escolhi quatro agências indicadas por conhecidos que já tinham feito intercâmbio e que tinham boas referências, fui nas quatro, pedi orçamento pro período e cidade que eu queria, comparei todos eles em detalhes, fiz um monte de perguntas, pesquisei sobre as escolas na internet, não encontrei nada que desabonasse nenhuma delas e no final optei pela… que limitava a quantidade de alunos por nacionalidade! Simples assim (That simple). Portanto, se você tiver como obter essa informação, just do it!
A escola em questão se chama St. Giles International, é relativamente pequena, diferentemente de outras escolas que tem centenas de filiais. E foi um tiro no escuro mesmo, pois eu não conhecia ninguém que já tivesse estudado aqui. Mas achei tudo muito organizado, os professores são muito bons, e as aulas muito bem planejadas. Alguns professores já falaram de ex-alunos brasileiros, mas ainda não encontrei nenhunzinho no meu caminho! Por outro lado, a tal de “limitação por nacionalidade” parece que não funcionou muito bem com os alunos da Suíça e já vi alguns colegas reclamando da quantidade de pessoas que vieram de lá.

(OPINIÃO CICELI: SÓ NÃO ESCOLHAM A PLI EM VANCOUVER OU TORONTO)

Passagens: as agências de intercâmbio normalmente conseguem descontos pros estudantes, mas mesmo assim eu fiquei acompanhando os preços por algumas semanas nos sites das principais companhias aéreas que atendem Brasil-EUA.

Acomodação: quando eu fiz minhas cotações, ficar em casa de família era bem mais barato, e eu adoraria ter optado pois acho que interagir e participar da rotina de uma família é super importante. Porém, no meu caso em específico, na cidade onde estou a escola fica no centrão da cidade e as pessoas normalmente moram a uns 50 minutos de ônibus/metrô da escola. Como eu tinha pouquinho tempo e já enfrento o trânsito caótico de São Paulo o resto do ano, preferi me hospedar numa residência estudantil perto da escola, o que também me dá bastante oportunidade de aproximação com outros alunos, inclusive de outras escolas.
4 – Homestay x Residência Estudantil e “liberdade de ir e vir”

As pessoas com quem tive contato até agora são na maioria maiores de 25 e portanto relativamente maduras. Das poucas que eu conheço e que estão em homestay, os únicos problemas são aqueles que já lemos na seção de intercâmbio do fórum: dificuldade de adaptação em relação à comida servida, regras na casa, outros intercambistas dividindo o quarto, etc. Em relação à residência estudantil, infelizmente algumas pessoas me passam a impressão de “vou fazer aqui o que meus pais não me deixam fazer em casa”. E isso inclui, sim, muita balada, bebida, e até drogas. Não estou aqui pra julgar ou dizer que vale mais a pena ficar grudado na barra da saia da mamãe, eu acho simplesmente que esse tipo de atitude depende muito da orientação que a tal “criança” teve em casa. Por sorte tem muitos outros adolescentes conscientes e que estão aproveitando bem a oportunidade, já têm planos para continuarem a manter contato com a língua quando voltarem ao país de origem, etc.

6 – Como foi o tal do “planejamento minucioso”? E, afinal, o que você indica?

Quem participa do fórum sabe o quanto eu sou doente por inglês (crazy about English), e com isso eu fui, passo a passo, minuto a minuto, no decorrer de muitos anos, colhendo informações de amigos que viajaram, lendo e compartilhando as dúvidas dos colegas da seção de intercâmbio, lendo sobre a cidade que eu queria visitar, e, principalmente, estudando muito inglês. Quando peguei as cotações das agências, comparei muito a carga horária dos cursos, preços, comentários sobre a escola que li na internet. Não tem muito segredo: pra quem tem intenção de estudar fora, mesmo que seja só daqui muito tempo, o primeiríssimo passo (the very first step) é entrar em contato com uma agência pra ter idéia das opções de curso e também de cu$to, para aí ir moldando o que você quer, o que precisa, e o que tem condições de pagar. Eu posso escrever até um livro sobre as opções que foram melhores pra mim, mas cada um tem necessidades e interesses diferentes, por isso cabe à você (it’s up to you) decidir o melhor tipo de intercâmbio pra v-o-c-ê. À partir daí, é só planejar, planejar, planejar, e enfim, make it come true.

terça-feira, 12 de abril de 2011