“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink

domingo, 3 de outubro de 2010

Europa - Preparativos...

Preparativos...

Depois de muita programação e pesquisa, está definido nosso roteiro de viagem.


Serão 10 cidades em 3 países da Europa em 25 dias. Amanhã é nossa partida e estamos super ansiosos.

Sempre que possível postaremos nossos relatos no blog. Se vcs quiserem conhecer um pouco mais do local que estamos descrevendo acessem o arquivo que contém toda nossa pesquisa sobre os locais que iremos conhecer.

Um abraço e esperamos que vocês gostem das nossas postagens.

8-Set - BH -->Lisboa
9-Set – Lisboa
10-Set – Lisboa
11-Set – Lisboa --> Milão
12-Set – Milão
13-Set – Milão --> Genova
14-Set – Genova
15-Set – Genova -->Veneza
16-Set – Veneza
17-Set – Vezeza --> Florença
18-Set – Florença (Tarde em Pisa)
19-Set – Florença
20-Set – Florença --> Roma
21-Set – Roma
22-Set – Roma
23-Set – Roma --> Nápoles
24-Set – Nápoles
25-Set – Nápoles --> Verona
26-Set – Verona
27-Set – Verona --> Paris
28-Set – Paris
29-Set – Paris
30-Set – Paris
1-Out – Paris
2-Out – Paris
3-Out – Paris --> Lisboa --> BH (22h)

Dia 1 – 9 de setembro – Lisboa

Dia 1 – 9 de setembro – Lisboa


Enfim, nossa deliciosa jornada pela Europa começou... Ontem, dia 8/Set, embarcamos em Confins com destino a nossa primeira parada, Lisboa!!!! No aeroporto encontramos alguns conhecidos: gente da Petrobras, da Cemig e até do CESEP- UFMG. Esse mundo é pequeno mesmo! Olha o Vagner no aeroporto de BH.


Decolamos com quase 2 horas de atraso e iniciamos a longíssima viagem. Foram 9 horas e 30 minutos no avião e mesmo com uns joguinhos bem bacanas disponíveis, além dos canais de filme e música, custou muito a chegar. Quase não dormi, estava inquieta demais para conseguir essa façanha (aliás, ainda estou).

Chegamos quebrados ao aeroporto de Lisboa por volta das 8 da manhã (horário local o que seria 4h ai no Brasil)... Pedimos informação de qual a melhor forma de chegar ao hotel. Fontes seguras nos informaram que a única maneira era via taxi (parece que era obrigado ser uma Mercedes), mas por 21€ vale a pena dá uma pesquisada né... Como quem tem boca vai a Roma (ou seria vaia?) acabamos encontrando outro meio: ônibus! São 2 tipos: aerobus e aeroshuttle. Nós pegamos o aeroshuttle que tinha um ponto a 1 quarteirão do nosso hotel. O tempo de espera pelo Bus era para ser de 30 minutos, mas minha percepção foi que demorou horas, ainda mais sobre o forte sol em que estávamos. Tenha dinheiro trocado em mãos, pois a passagem custa “apenas” 3,5€ e ainda dá 25% de desconto no ônibus de turismo (falaremos disso mais tarde). Depois disso tudo, chegamos ao hotel as 10h30hs, mas aguardamos para fazer o check-in. Aproveitamos para conhecer as redondezas (me lembrou muito a Polônia). Após voltarmos para o hotel pedimos algumas informações e esperamos a liberação do quarto cochilando. Como ninguém é de ferro, fomos pra cama... pra dormir... e só conseguimos sair da depois das 20 horas. O hotel, Íbis José Malhoa, é bem confortável e apresenta um ótimo custo X beneficio. Banho tomado, hora de atender as reclamações do estomago.

Depois de algumas dificuldades para comprar o ticket no metro (a máquina estava com problemas e não sabíamos) descemos na estação Baixa-Chiado, que, conforme o nosso “guia”, é o bairro onde os lisboetas abonados fazem as compras e para nossa surpresa, justo hoje, estava acontecendo um evento das lojas chamado Night Out. As ruas estavam repletas de jovens e as lojas tinham até DJ´s, enfim, tudo era uma festa só. Acho que isso tudo foi para nos recepcionar, hein?!?! Acabamos encontrando um Shopping, chamado Armazens do Chiado, onde jantamos por módicos 5€ e com direito a bebida. Depois ficamos andando pelas lojas de perfumes, relógios e equipamentos eletrônicos até que resolvemos voltar para o hotel. Como já são quase 2 da manhã é hora de ir para cama, pois o dia amanhã promete...

Dia 2 – 10-Set – Lisboa

Dia 2 – 10 de Setembro – Lisboa



É, o dia prometia. Para começar, esquecemos de ajustar a hora do celular/ despertador para o horário de Lisboa e acordamos 11:55hs rsrsrs. Sorte que o café da manhã aqui vai até 12:00hs, portanto arrumamos correndo e fomos tomar café (que é bom e farto igual no Brasil, só faltou umas frutinhas).

Famosos Azulejos de Portugueses


Depois do café (pequeno-almoço como eles falam aqui), tínhamos que tirar o atraso, pois esse “era” o único dia inteiro na cidade. Aqui tem um ônibus de turismo que leva aos principais pontos da cidade, ao custo de 15€ (um dia) e 19€ (dois dias). Na verdade, são duas empresas que prestam esse tipo de serviço (Yellow Bus e Gray Line), sendo que a Yellow bus é a mesma que faz o transporte público, e assim o ticket do ônibus de turismo também pode ser usado em ônibus da cidade. Escolhemos a Yellow bus e fizemos um tour panorâmico no ônibus (ele é aberto no segundo andar). Descemos nos principais pontos da cidade: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Jardim do Império, Mosteiro dos Jerônimos (bem bacana) e Rua Belém (onde é vendido o famoso pastel de Belém). Na Torre de Belém encontramos uma senhora de BH que já estava em Lisboa há 3 anos. Ela nos informou que o melhor local para compras em Lisboa era a Feira de Relógios, que acontece aos domingos. Como domingo estaríamos em Milão, a outra opção que ela nos deu foi o Shopping Freeport, para o qual inclusive há um ônibus gratuito as 10 e 15 horas (como já eram quase 14h e estávamos bem longe, não dava tempo da gente pegar).

Torre de Belém


Padrão do Descobrimento


Jardim do Império


Igreja de São Jeronimo

Voltando para o ônibus, seguimos para o centro da cidade onde a Catedral da Sé e o Castelo de São Jorge nos esperavam. No caminho passamos sob a ponte 24 de Julho (3km de extensão), pela praça do Comércio e chegamos a Praça Figueira, final do itinerário do auto-bus. Como nosso passe permitia pegar ônibus na cidade economizamos 30 minutos de caminhada morro acima até o Castelo de São Jorge, onde encontramos 4 brasileiros. Entrada comprada, 7,00€ a menos no bolso, entramos para apreciar a bela vista e a estrutura do Castelo. Ficamos um bom tempo em um enorme forte, idêntico aqueles de castelo de desenho animado. Mas ficou a pergunta: onde é que era a residência propriamente dita? Fiquei um pouco decepcionada ao constatar que a ‘casa’ era modesta e abrigava um museu que não chamou muito a atenção.

Depois de 1 hora andando e tirando fotos, já eram quase 17:00hs e ainda iríamos ao Parque das Nações (construído para a Expo 98). Esse parque é bem amplo, possui arquitetura moderna, e está a margem do Rio Tejo com vista para a ponte Vasco da Gama (18km). O local é bem agradável para caminhadas, descanso e aquela gelada já que é cheio de restaurantes... Paramos para um pequeno pit stop em um bar que tinha como atendente um brasileiro.
Castelo de São Jorge

Como a intenção era ir a Freeport, após o pit stop, saímos em busca da estação oriente, que fica atrás do bonito shopping Vasco da Gama, aonde pegaríamos o ônibus (431, 3€). A estação Oriente é meio mal sinalizada, não entendemos bem a lógica de parada dos ônibus, mas nem precisou pois sem querer querendo demos de cara com nosso auto-bus que já estava quase saindo. 30 minutos depois chegamos no Freeport ...

O Freeport tem muitas lojas famosas como a Lacoste, Adidas, Nike, Rebook, Carolina Herrerra, Zara. etc... Mas os preços não são assim tão baratos, ainda mais se considerarmos que o shopping é como um bazar das lojas: o que não vendeu vai para lá. Mesmo assim achamos algumas coisinhas, como camisas Adidas por 10€. A hora voou, e quando assustamos já eram 22:45, hora do ultimo ônibus. Calma... calma... chegamos a tempo de pegá-lo. Chegamos no hotel 00:30, comemos algo e fomos dormir, super cansados!


Dia 3 – 11 de Setembro – Lisboa --> Milão

Dia 3 – 11 de Setembro – Lisboa --> Milão


Hoje não perdemos hora rsrsrsrs. Acordamos 10h (é ainda não acostumamos com o horário) e ai a correria do dia começou. Tomar café, fazer as coisas entrarem na mala, checkout e ir para o ponto para pegar o aeroshuttle (ufa! Cansei só de lembrar). Isso já era 12:00! Não posso dizer que a experiência de ficar no ponto, ao sol esperando ônibus foi das mais agradáveis, ainda mais de considerarmos que perdemos um aeroshuttle que passou logo qdo chegamos... Isso pq nele estava escrito Oriente e não aeroporto! O motorista até que ia parando, mas fizemos sinal para ele seguir... Fazer o que né?!?! turista é assim mesmo.


Aeroporto de Lisboa


Pegamos o vôo para Milão as 15:10 e chegamos em torno das 18:50 no aeroporto (agora estamos 5 horas na frente do Brasil). Como tínhamos transfer para o hotel, fomos atrás da pessoa que estaria no aeroporto para nos buscar, que no caso era um senhor com uma carinha muito boa, mas que não entende uma palavra em inglês... Mas acabamos nos entendo rsrsrsrsrs. Qual não foi nossa surpresa qdo vimos o carro que ele estava dirigindo: uma Mercedes novinha (7000km rodados). Imaginem a cena, eu e o Vagner de motorista numa Mercedes.... Somos chiques beeeemmm! A estrada é super bem conservada, e a 120 km/h a impressão é que estávamos a 60km/h. 30 minutos depois chegamos no nosso hotel


Vagner na Mercedez

Nosso hotel também não deixou a desejar. Eu é que dei uma travada na hora de virar a chavinha para o inglês. Bateu aquela vergonha de falar... Mas no final tudo deu certo, e até conseguimos comprar uma pizza num botequinho que encontramos aqui perto.

Bom, por hoje chega. Amanhã tem mais noticias de Milão!

Dia 4 – 12 de Setembro – Milão

Dia 4 – 12 de Setembro – Milão


Mais um dia cheio, graças a Deus!!!! Ainda não nos acostumamos com o novo horário então dormir e acordar continua sendo uma dificuldade. Depois de um belo café e de algumas dicas de um casal brasileiro, também hospedados no nosso hotel, ganhamos força para iniciar o descobrimento de Milão.

Há dois quarteirões do hotel há uma estação de metrô (Romolo). Compramos um ticket para 2 dias (5,5€ cada) e partimos rumo a estação Duomo, local dos principais pontos turísticos da cidade.Vale ressaltar que o sistema de metrô é muito tranqüilo de utilizar, tomara que isso seja uma regra nos locais onde vamos.

Saindo da estação Duomo a visão é impressionante! A Catedral Duomo (1386) é fabulosamente grande e cheia de adornos (até demais). Ela é rodeada por uma ampla praça, super legal tb. Nossa cara turistas embasbacados foi tão forte que chamamos a atenção de um grupo de africanos oportunistas que ficam na praça com milho para os pombos, colocam pulseirinha de pano no seu braço, tiram fotos e quando você assusta, estão eles pedindo vários euros (To help África!!!). Praticamente uma extorsão, essa foi a parte chata do dia.



Mas deixando isso para lá, entramos no Duomo (free) e a sensação de pequenez diante do tamanho da igreja é inevitável. Estava tendo uma missa e aproveitamos para sentar e relaxar um pouquinho.

Depois do Duomo fomos a Galeria Vittorio Emanuele II (1865), que também é muito bacana e repleta de lojas de grife como Prada, Victor Hugo, Gucci, etc. O Vagner se deslumbrou na loja da Mercedes (mas o melhor ainda estava por vir, aguardem). Depois de um sorvetinho fomos para o Castelo Sforzesco (sec. XIV). Esse castelo também parece com os de desenho animado. Ficamos só imaginando como seria a vida ali por volta de 1300. Encontramos outro grupo de brasileiros que nos informou que o ponto de compras era a Rua Buenos Aires, o que nos interessou já que estamos atrás de uma máquina digital nova.

Catedral Duomo



 Galeria Vittorio Emanuele II


Castelo Sforzesco



Ao lado do castelo há um lindo parque, aonde aproveitamos para tirar um cochilinho revigorante que nos deu animo novo para ir para rua Buenos Aires de metrô. Essa rua é repleta de lojas, mas os preços não são tão atrativos (para nós brasileiros) e por isso não compramos. Voltando ao Duomo e andando ao seu redor eis que surge a loja da Ferrarri! Imaginem a cara de alegria do Vagner! Claro que não podíamos sair de lá sem nada, e então o Vagner acabou comprando uma camisa “Pólo”, vermelha é claro.



Fim de dia!

Dia 5 – 13 de Setembro – Milão --> Genova

Dia 5 – 13 de Setembro – Milão --> Genova

Dia de trocar de cidade não dá pra fazer praticamente nada. Depois de acordar mais de 9h em plena segunda-feira, tomamos café sozinhos, por causa do horário. Voltamos para o quarto para tomar banho e arrumar as coisas para a saída do hotel até 12:00hs. Ajeita dali, aperta daqui e já estava quase tudo no seu lugar, hora de tirar as coisas que estavam guardadas no cofre, mas quem disse que o cofre abria... tentamos a senha colocada e nada... tentamos os números próximos supondo um erro de digitação na hora de cadastrar e nada... ou seja, tivemos que chamar o pessoal do hotel para abrir o cofre pra nós, rsrsrsrs... probleminha resolvido, fomos para a estação de metrô Romolo ( que já conhecíamos bem) tendo como destino a estação Centrale (estação de Metrô e também Ferroviária), onde pegaríamos o trem pra Genova (primeiro trem nessa viagem). A estação era bem grande e moderna, parecia um pequeno aeroporto. Validamos nosso passe de trem, fizemos a reserva de lugar (3€ cada, nos informaram que é obrigatório, mas ainda não temos certeza) e aguardamos até a hora da partida cerca de 1 hora.
Pegamos o trem, muito bacana por sinal (primeira classe é outro nível) e fizemos uma viagem tranqüila de aproximadamente 2 horas até Genova. Chegamos à Estação Príncipe, e conforme informação, nosso hotel era apenas a 50 m da estação. Isso se tivéssemos andado para o lado certo (perguntamos sim, aí e que deu problema: ou a pessoa não entendeu a pergunta ou perguntamos errado) carregamos mala até pedir “pelamordeDeus”... mas sobrevivemos... hotel encontrado, banho tomado, um breve descanso e fomos conhecer as redondezas e fazer um lanche (lasanha e pizza).



Como nosso guia de viagem não recomendou ficar andando de noite pela cidade, voltamos para o hotel, para ver se conseguiríamos enfim dormir mais cedo e enfim acertar nosso relógio biológico, o que acabou não acontecendo...

Dia 6 – 14 de Setembro – Genova

Dia 6 – 14 de Setembro – Genova


Mais um dia de andanças, dessa vez em Genova. Por que conhecer Genova? Gênova, no passado, concorria com Veneza pelo domínio do Mediterrâneo e foi pátria de grandes navegadores, como Cristóvão Colombo. Com certeza em algum momento da sua vida você já estudou um pouquinho sobre essa charmosa cidade.

Ficamos hospedados numa das principais ruas de Genova (historicamente falando), a via Balbi, que inclusive é patrimônio da humanidade. Nela há o Palazzo Realle (XVII), que parecia estar fechado. Seguimos em direção ao Aquário, o 4º maior do mundo, mas pagar 18€ por pessoa para entrar nos desestimulou. Nesse local há um monte de Iates parados, cada um mais lindo que o outro... Também havia uma réplica de um navio antigo, muito legal!




Continuando o percurso, passamos pelo Palazzo di San Giorgio, subimos a rua San Lorenzo até a Piazza San Lorenço que abriga a Catedral de São Lourenço (concluída em 1118).



Catedral de São Lourenço

Seguimos então em direção ao Palazzo Ducale, onde entramos e tivemos a deliciosa experiência de apreciar o tamanho de um dos salões que o compõem... Saímos na também impressionante Piazza Ferrari, com uma bela fonte.


Piazza Ferrari

Caminhamos então para o Museu do Oriente, que é no alto de uma colina rodeada por arvores. A subida valeu a pena pela ampla vista que se tem de Genova lá do alto.



Meio perdidos, acabamos caindo na bela Via Garibaldi, que é margeada por lindos palácios e mansões do século X, atualmente transformados em escritórios.


Via Garibaldi


Descrevendo assim nem parece que andamos tanto...

Dia 7 – 15 de Setembro – Genova --> Veneza

Dia 7 – 15 de Setembro – Genova --> Veneza



Dia de trocar de cidade é sempre um dia chato, por causa do peso das malas (ai que vontade de jogar fora metade das trenhada que eu(Cicéli) trouxe). Em Genova nosso hotel estava bem pertinho da estação, mas em Veneza o Google Maps indicou uma distância de 800m!!! Parece pouco, mas quando se está com mais de 30kg de bagagem essa distância é infinita.



Saímos de Genova 12:19, depois de pagarmos 26€ de reserva no trem (realmente parece que é obrigatório, mesmo qdo se tem um passe, como é o nosso caso). Nossos passes são de primeira classe (somos chique demais né), e toda vez que o utilizarmos temos que preencher a data, caso contrário há uma pequena multa de cerca de 200€. Hoje quase esquecemos, o que seria bem triste pois 2 fiscais passaram no trem...

Enfim, saímos de Genova fomos para Milão (2h) e depois para Veneza (3h). Não há trem direto, mas a viagem é bem confortável. A paisagem entre Milão e Veneza é muito linda, cheia de planície e plantações de uva e milho. Mas linda mesmo é Veneza. Nossa primeira exploração pela cidade foi muito legal (isso claro depois da via cruz de levar as malas até o hotel ).

Na Ponte Rialto


Amanhã promete!!!!


PS: Detalhe sobre o clima: está bem quente aqui! Reparem como já estamos negões...

Dia 8 – 16 de Setembro – Veneza

Dia 8 – 16 de Setembro – Veneza



Depois de uma boa noite de sono e praticamente adaptados ao novo horário (mesmo que ainda haja aquele soninho repentino durante o dia), acordamos 9h para tomar café. Aqui o café foi o menos farto, ainda que suficiente.

Saímos para caminhar “sem rumo” pelas ruas de Veneza e confirmar o que já era esperado. Aqui não tem carro, nem um para contar história... mas nem por isso Veneza deixa de ter um transporte público (que aliás não utilizamos), com direito a até taxi... mas tudo em embarcações entre os becos alagados ou pelo grande canal.

Congestionamento em Veneza


Que bela cidade! Tão bela que leva a sobrecarga nossos sentidos... e pés também rsrsrs. Como dizem: andamos que nem cachorro zangado hoje, mas sem dúvida valeu muito a pena! Ao contrário do que achávamos a cidade não tem um cheiro ruim como era de se esperar em função da infinidade de água do mar Adriático na qual ela se encontra. Ela também não é feita só de canais. É possível caminhar por seus becos e suas estreitas ruas calçada de pedras repletas de turistas e lojas bacanas. Aqui tem uma sorveteria em cada esquina, o que achamos ótimo.

 Caminhando pelos becos


Após percorrer as ruas e encontrar diversos palácios, museus, igrejas e teatros... fomos aos principais pontos turísticos, como não podia deixar de ser.

Ponte di Rialto: que é um dos locais mais famosos da cidade e serve de marco para o centro, também oferece belas vistas do Grande Canal.

Ponte Rialto durante passeio de barco

Basílica di San Marco (1094): que fica na grande Piazza San Marco, imensa praça sempre lotada de turistas, artistas de rua e pombos, é um enorme pátio rodeado pela Basílica, o Campanile (torre do sino) e a Torre do Relógio construída no final do século 15. Essa basilica guarda os restos mortais do apostolo Marcos. Depois de 10 minutos de fila entramos na igreja, que também é maginifica por dentro. A entrada é gratuita, mas exige que você esteja adequadamente vestido e sem mochila ou máquinas fotograficas. Lá dentro, para ir para qualquer outra parte que não seja o corredor principal é necessário pagar, por isso ficamos só nessa parte mesmo.

Basílica San Marco, parte em restauração.


Depois disso, fomos fazer uma reifeição (sanduiche e pizza com refrigerante) e ficamos com aquele soninho... Mas no Giardini Reali (que fica próximo a praça) e encontramos um banco “aconchegante” onde pudemos repousar e aguardar a saída do nosso passeio de barco pelo grande canal. Esse passeio já estava incluido no nosso mochilão, mas por 30€ por pessoa vc tb pode fazê-lo. Parece caro, mas sem dúvida é bem mais barato do que andar de gondola.

Grande Almoço

O passeio pelo Grande canal no permite observar melhor a arquitetura exuberante da cidade. Podemos afirmar que Veneza foi uma cidade cheia de pessoas ricas, que adoravam disputar quem construía o Palácio mais bonito em torno do Grande Canal.


Igreja Santa Maria Della Salute (Construída para agradecer pelo fim da peste negra que dizimou 1/3 da
população de Vezeza no século 17.)

São vários palácios em seqüência, a maioria construída entre o sec. XVIII e XIV. Atualmente eles servem de hotéis, museus e escritórios, mas uns poucos continuam como residência. O passeio foi muito legal, vale a pena...

Passeio de barco com Guia.


No retorno para o hotel, passamos no supermercado e compramos água (1,5 Litro) por 0,15€. Isso mesmo: 0,15€ e pensar que já pagamos 2€ várias vezes. Inacreditável!



Depois de mais de 7 horas batendo perna, é hora de descansar!



Boa Noite!



PS: Podemos dizer que 95% da pessoas que atendem ao público aqui na Itália falam inglês e, de certa forma, tem paciência para dar informações.

Dia 9 – 17 de Setembro – Veneza --> Florença

Dia 9 – 17 de Setembro – Veneza --> Florença



Vamos conhecer mais uma cidade? Depois de tomar café e arrumar as malas saímos do hotel em direção a Estação Ferroviária e para nossa surpresa estava chovendo... isso mesmo, pelo primeiro vez em nossa viagem, uma fina chuva cobria Veneza... ainda bem que não choveu no dia do nosso passeio de barco... rsrsrs.

No trem...


Como já era difícil carregar as malas sem chuva, imagina aquele monte de gente na rua com guarda-chuva e sombrinhas abertas... Mas quando não se tem outra opção, fazer o que né?!?!
Chegando à estação mais uma surpresa... pela primeira vez na nossa viagem, não havia lugar disponível no próximo trem, ou seja, quase 2 horas sentados no chão da estação esperando o próximo trem partir.Como tudo é festa, ficamos nos divertindo com joguinhos no computador... rsrsrs.
Ao chegar a Florença por volta das 17:30hs, não arriscamos sair carregando malas por longos 1,5km, tampouco tentar procurar ônibus ou metrô... pegamos o primeiro taxi que vimos pela frente (tb pela primeira vez) o que custou 11€, mas valeu a pena.

O Hotel é bom, o pessoal é gentil e nos deu informações e também um mapa grátis. Depois de um breve descanso, saímos para jantar e conhecer um pouco a região...
Amanhã é dia de passear em Pisa.

Dia 10 – 18 de Setembro – Florença (Tarde em Pisa)

Dia 10 – 18 de Setembro – Florença (Tarde em Pisa)


Hoje é dia de conhecer a famosa torre de Pisa, que fica na cidade de Pisa (que coincidência né!?). No nosso pacote estava incluindo o passeio até a torre, então fomos em busca do meeting point, que felizmente foi bem fácil de achar.

A viagem de Florença a Pisa dura cerca de 1h30, por uma estrada que mais parece um tapete, mas que tb tem pedágio (vimos 2). O tempo não estava nada bom, e com pouco tempo de estrada a chuva nos apanhou... A nós, só restou rezar para que quando chegássemos a Pisa a chuva parasse.

A guia que nos acompanhava na viagem, ia dando explicações em três idiomas: inglês, francês e espanhol. Uma das coisas mais interessantes que ela contou é que em todo cemitério da Toscana (região em que nós estamos e Toni ramos tb...rsrsrs) há muitas árvores chamadas Ciprestes. Isso se deve a crença que as raízes profundas dos ciprestes irão ajudar as almas a chegar ao paraíso. Outra explicação interessante mas triste é que a maior parte do acervo arquitetônico de Pisa foi destruído nos bombardeios da segunda guerra mundial, com exceção da catedral e da torre.

Chegamos a Pisa, sem chuva, e ainda tínhamos que caminhar mais 10 minutos até a torre, pois os ônibus não podem ir até lá. Chutem o que encontramos no caminho? Acertou quem pensou na chuva!!!! Pois é, estávamos completamente despreparados para isso, e nosso passeio passou a ter boas chances de se transformar em um grande programa de índio. Tivemos que comprar uma sombrinha fajuta de um indiano por 5€ (embora tivessem também um monte de africanos vendendo, após o episodio de Milão, estamos traumatizados).

Em Pisa, molhados e com fome (ainda não tínhamos comido nada além do café) iniciamos o tour. A torre de Pisa é um dos três elementos que compõem o Campo dei Miracoli (milagre mesmo foi esse local ter sobrevivido aos bombardeios). Os outros dois são o Duomo, ou catedral, terminado em 1180 e o batistério (1152), onde Galileu Galilei foi batizado.


Catedral com Torre de Pisa ao Fundo


Batistério

A torre era apenas para ser um elemento coadjuvante nesse conjunto, responsável por alocar o sino. Na época chegou ter sua construção abandonada e ser motivo de vergonha para quem a projetou e construiu, mas acabou se tornando principal atração em Pisa, em função da sua inclinação de 4 graus. Parece pouco, mas dá uma sensação que impressiona. A torre começou a inclinar ainda enquanto estava sendo construída, em função de seu peso acomodado em solo arenoso. Aliás, todos os edifícios de Pisa têm certa inclinação, mas sem dúvida a que chama mais a atenção é a torre. Outras atrações que estão nesse local são o Museo dellÓpera Del Duomo (um antigo hospital) e um cemitério Medieval. Para entrar em todos esses locais é necessário pagar. No nosso caso, entramos somente na Catedral (2€), pois o ingresso já estava incluído.

Seção de fotos em Pisa:




Depois de tanta alimento para mente, é necessário também alimentar o corpo né?! E é o que fomos fazer, pouco antes de retornar a Florença, e então para o hotel, descansar e preparar para mais um dia cheio de atividades.

PS: A cada dia nosso vocabulário italiano aumenta mais. Vejam só (não sei se é assim que escreve):
Bom Diorno: bom dia; Bona Cera: boa noite; Uscita: saída; Gelateria: sorveteria; picolo: pequeno; arrivederci: até mais; grazie: obrigado; carrozza: vagão de trem; tchao: oi ou tchau; excusa: com licença; bigliteria: bilheteria; pomodoro: tomate; formaggio: queijo; piano: andar; acqua: agua; domani:amanhã; domenica:domingo; sinistro:esquerda; ostro:direita

Dia 11 – 19 de Setembro – Florença

Dia 11 – 19 de Setembro – Florença



Domingo amanheceu lindo, tão lindo como Florença. Florença é a capital artística da Europa. Fundada em 59 a.c., Florença deve todo esse esplendor artístico a família Médici, banqueiros que durante os séculos 14, 15 e 16 patrocinou grandes pintores/escultores como Botticelli, Michelangelo, Rafael, Donatello entre outros.


Então vamos lá. Iniciamos nossa caminhada em direção ao centro histórico. O primeiro ponto a nos receber foi a praça de São Marcos, seguindo, passamos em frente a Academia de Belas Artes de Florença, aonde não entramos em função das longas filas e existência de apenas um elemento famoso (Davi de Michelangelo) replicado em outro ponto da cidade que visitariamos.

Andamos mais um pouco e chegamos a Piazza del Duomo, onde está a Cattedrale di Santa Maria del Fiore (1436). Essa igreja é considerada um marco na história da arquitetura. Seu nome (cuja tradução é Santa Maria da Flor) parece referir-se ao lilium, símbolo de Florença. Achamos essa igreja menos imponente que a de Milão, embora ela tb seja maravilhosa. A praça Del Duomo tb se compõem de um campanário (torre do sino) e o batistério (897), que é o prédio mais antigo de Florença.

Catedral

Caminhando pela Via dei Calzaiuoli, a principal rua só para pedestre de Florença e que fica repleta de turista de toda parte do mundo, chega-se a Piazza della Signoria que é a praça central de Florença, a sede do governo civil, com o Palazzo Vecchio (1299). Esse local é super bacana, pois possui um monte de esculturas ao ar livre, inclusive a réplica de escultura de Davi na entrada no Palácio.

Via dei Calzaiuoli


Uma escultura tão famosa e conhecida merece comentários adicionais. Davi é uma das esculturas mais famosas e importantes de Michelangelo e retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante. Michelangelo retratou a personagem não após a batalha contra Golias, o que era o comum, mas no momento anterior a ela, quando Davi está se preparando para enfrentar uma força que todos julgavam impossível de derrotar.




Ao lado da Piazza della Signoria, esta uma das mais importantes Galerias de Arte do mundo: Galerias Uffizi (em português, Galeria dos Ofícios), é um palácio que abriga o mais importante acervo de pinturas renascentista do mundo. Todos os nomes famosos da arte italiana e europeia estão aqui como: Leonardo da Vinci, Rafael, Botticelli, Michelangelo, Tiziano, Rembrandt e Caravagio.


A pintura que mais gostamos foi o quadro de Botticelli “O Nascimento de Venus”. A pintura representa a Deusa Vênus emergindo do mar como mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.





Para visitar essa Galeria pagamos 14€ cada um. Esse valor pode ser um pouco menor (10€) se vc tiver paciência de passar horas em uma longa fila, condição imposta aqueles que não tem reserva para entrar na galeria. Mas vale a pena! É fantastico estar diante de todas aquelas imagens que ilustram nossos livros de história e literatura. Dá uma vontade danada de entender de arte para apreciar melhor.


Um pouco antes de entrarmos na Galleria Uffizi fomos ainda a Ponte Vecchio (ou ponte velha) que atravessa o rio Arno e já quase foi levada por ele em inundações passadas e por último ao Palazzo Pitti (1460), aonde descansamos um pouquinho após o almoço e ainda tivemos a oportunidade de ver passando um grupo de ciclistas (Giro Toscana), esporte muito praticado na Itália.

Palazzo Pitti



Amanhã Roma!!!!

Dia 12 – 20 de Setembro – Florença --> Roma

Dia 12 – 20 de Setembro – Florença --> Roma

O dia começou igual a todos os dias de mudança de cidade, acordar um pouco mais tarde, tomar café, arrumar as coisas dentro das malas e ir para Estação Ferroviária para pegar o trem para próxima cidade. Chegando à cidade de origem, procurar o hotel carregando as malas e chegando ao quarto, descansar um pouco. Até aí tudo normal, mas não desta vez.

Tudo começou a dar errado quando pegamos o ônibus com destino a estação. Entramos e o motorista não estava cobrando a passagem conforme esperado (igual em Lisboa, pois era a primeira vez que pegávamos ônibus na Itália) e então ficamos sem saber o que fazer para pagar a passagem e então começamos a olhar para os avisos colados nos vidros do ônibus tentando descobrir o que fazer (devíamos ter perguntado ao motorista, mas o ônibus estava cheio e passamos direto). Demos uma de “bobos” pra ver o que ia dar ou o que os próximos passageiros iam fazer ao entrar no ônibus, mas eles não faziam nada. Quando de repente entram no ônibus (pela porta central e traseira) dois fiscais de transporte público e nos pergunta, cadê seu passe de ônibus?!?! Aí vocês já podem imaginar o resultado dessa conversa, uma pequena multa para dois brasileiros espertos viajando pela Europa. Não queira saber o valor dessa multa, se informe antes de entrar no ônibus ou pergunte logo ao motorista senão vai se arrepender.

Seguimos então nossa rotina, compramos a passagem de trem e embarcamos para Roma. Chegando lá, fomos arrastando as malas pela cidade até o hotel (claro que pelo caminho mais longo, como sempre), mas enfim chegamos.

- Por favor, temos uma reserva para três dias...
- Perfeitamente, mas infelizmente estamos com alguns problemas aqui em nosso hotel e sua reserva foi transferida para outro hotel.
- E onde fica esse hotel?
- Ele fica a uma quadra da estação ferroviária... rsrsrsrs (pode rir também).

Então muito bem, voltamos para estação (dessa vez pelo caminho mais curto) e ficamos procurando o hotel igual louco e nada. Até que descobrimos que o hotel (praticamente um albergue) ocupa apenas um andar de um prédio e na entrada no nível da rua é uma portaria igual a prédio comercial no centro de BH (e a portaria fica fechada).

Conclusão: Apesar de o quarto ser razoável (igual os demais que ficamos) o hotel é horrível, com elevador horrível, café da manhã horrível, ambiente horrível. Mas tem um lado bom, estamos ao lado da estação Ferroviária... rsrsrsrs

PS: No dia 20 de setembro de 1870 Roma, o ultimo local que faltava ser incorporado a República da Itália, foi tomada pelos revolucionários, tornando-se a capital do novo país (Itália) 1 ano depois. Sabem quem ajudou a fazer isso? Giuseppe Garibaldi. Esse cara era igual arroz de festa nas guerras de independência, tava em todas, rsrsrsrsrs.

Dia 13 – 21 de Setembro – Roma

Dia 13 – 21 de Setembro – Roma


Hoje foi dia de acordar cedo, pois as 9:00h tínhamos um tour guiado no Vaticano.Tarefa difícil essa, pois temos determinado nosso horário de acordar pelo limite do horário do café. Mas vamos lá! 7:30 de pé e lentamente tentando deixar tudo pronto para sair. Quando assustamos já era 8:30 e nem sabíamos qual metro deveríamos pegar. Consultado o mapa e comprado o ticket de metro de 24horas (4€ cada) fomos nós pegar o metro. Mas como os meros mortais continuam com sua vida normal, as 8:30 da manhã o metro estava completamente lotado e mesmo estando atrasados tivemos que andar em passos de tartaruga! Para piorar, parece que o metro esta em obras o que nos levou a dar muitas voltas até chegar ao local de pegar o trem. Não podemos dizer também que essa estação é das mais cheirosas e bonitas...
Felizmente, conseguimos chegar ao ponto de encontro no horário e lá fomos nós com a guia e mais 12 pessoas conhecer o museu do vaticano em espanhol (não sem antes efetuar o pagamento de 21€ por pessoa).
O museu do Vaticano é imenso. Ver tudo exige uma caminhada de 7km. Como nosso tempo era curto, percorremos só 3km. Vimos muitas esculturas romanas com mais de 2000 anos, tapetes, pinturas até chegarmos a Capela Sistina.

Algumas fotos abaixo:


Maquete do Vaticano




Sacerdote Troiano lutando com as serpentes marinhas. Esculpida em 50 a.c.


Teto de um dos salões do Museu do Vaticano

A capela Sistina foi construída em 1475 como uma espécie de abrigo para o Papa Sisto IV (daí o nome sistina), mas os trabalhos de decoração só começaram a partir de 1508. Vários foram os artistas envolvidos, entre eles Botticelli, mas o que mais chama a atenção é o teto, feito por Michelangelo. Michelangelo passou mais de 10 anos trabalhando nessa capela, sendo que 4 só no teto. São mais de 300 figuras pintadas com riqueza de detalhes. É nesse local que se realiza o conclave, o processo de escolha de um novo Papa (aquela da fumaça branca).


Teto da Capela Sistina


Depois da Capela Sistina fomos para a Basílica de São Pedro. Impressionante, essa é a melhor palavra para descrevê-la. Ela é ENORME e assim como as peças que a compõem. Dentre elas a mais importante é a Pietá de Michelangelo. A sensação que fiquei é que tamanha grandeza não combinam muito com os propósitos de Jesus.


Altar da Basilica de São Pedro


Uma das portas da basilica. Essa em especial só é aberta a cada 25 anos. Quem passa por ela tem todos os seus pecados perdoados...

Pietà de Michelangelo - Basilica São Pedro



No meio da Praça de São Pedro está um dos 3 obeliscos ‘egípcios’. Ele também é enorme, e diante dele só dá para ficar imaginando como é que foi o transporte do Egito até Roma e também dá para ficar pensando sobre a mania/ necessidade de grandeza do ser humano... Outro detalhe interessante da praça são as colunas que formam dois grandes arcos, que simulam braços a enlaçar os fieis.

Basilica de São Pedro ao fundo


Piazza São Pedro



Depois de tanta andança, fomos almoçar: arroz piemontês e lasanha. Já comemos melhor...
A noite caminhamos do hotel até a Fontana de Trevi. A Fontana de Trevi é linda!!! Se tivesse menos gente lá e se a chuva tivesse deixado, seria um grande prazer ficar sentado em frente a ela contemplando sua beleza. Essa fonte é a maior (26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa das fontes barrocas da Itália. Por se situar no cruzamento de três ruas (tre vie), ela foi batizada de trevi.

Fontana di Trevi


Arivederci...