“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink

domingo, 3 de outubro de 2010

Dia 14 – 22 de Setembro – Roma

Dia 14 – 22 de Setembro – Roma



Hoje nossa história começa há pelo menos 2000 anos atrás, afinal é dia de fazer um city tour pela cidade, e não há como falar de Roma sem falar do Império Romano, responsável pela primeira globalização da humanidade.
Depois das 10h saímos para trocar nossos travelers cheques já que depois de tantos gastos nosso dinheiro estava no fim. Esperávamos que não houvesse taxas adicionais se trocássemos nossos travelers diretamente na American Express, que é a responsável por sua emissão, mas que nada. Em Roma, o escritório da American Express fica na Piazza di Spagna, e lá fomos informados que seria necessário pagar 3€ +3% de taxas, ou seja, um horror! Da próxima vez, travelers cheques nem pensar.

Mas voltemos ao que interessa. A Piazza di Spagna, embora seja considerada um dos grandes cenários de Roma, não vi nada de mais além de uma fonte, uma grande escadaria com a igreja no alto. Em alguns cartões postais notei a presença de várias flores ao longo da escadaria, o que não havia dessa vez.

Piazza di Spagna

Da praça fomos a Fontana di Trevi (de novo), que estava ainda mais repleta de turistas.



Como nosso passeio incluía um city tour naqueles ônibus panorâmicos fomos atrás do local de pegá-lo. Em Roma há pelo menos 5 empresas fazendo esse tipo de serviço (city tour panorâmico), mas pelo que pudemos observar tanto os trajetos como os preços são similares. O nosso tíquete de 48h (já incluído no pacote) era da Roma Open Tour, que dava direito a andar de barco pelo rio Tibre, custa 30€ cada, mas há outras versões um pouco mais baratas. O que achei interessante nessa empresa é que o último ônibus é as 21h.




Olha só o nome do bequinho que encontramos
perto da Fontana di Trevi.






No ônibus do city tour pudemos ver a Piazza Barberini, a Piazza de Repubblica, Igreja Santa Maria de Maggiore (sec. V), a Piazza Venezia, onde há o maior e mais bonito prédio que vimos até o momento.

Praça da República


Igreja Santa Maria de Maggiore (sec. V)


Piazza Venezia


Piazza Venezia


Próxima parada: Coliseu!!!!

O Coliseu nada mais é que a maior estrutura do mundo romano, tendo sido utilizado durante aproximadamente 500 anos. Construido por Vespasiano e terminado por seu filho Tito em 80 d.c, comportava 60 mil pessoas. Sua forma arquitetonica serviu de inspiração para muitos dos estadios modernos. Além de lutas de gladiadores, execuções públicas e caçadas de animais, ali também aconteciam simulações de batalhas navais (imaginem só, o coliseu se enchia de água para isso).



Um dos grandes mitos que envolve o Coliseu diz respeito a morte de cristãos. As evidências indicam que poucos ou nenhum cristão morreu ali, já que as maiores perseguições religiosas ocorrerram durante o reinado de Nero, cerca de 30 anos antes da construção do coliseu. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura.



Ao lado do Coliseu fica o Arco de Constantino, construido no sec. IV, e o Forum Romano. O Forum Romano foi durante 1000 anos o coração da Roma antiga e centro nervoso do imperio que se estendia por quase todo o mundo conhecido pelos europeus. Hoje, tudo o que resta é um monte de ruinas, que a necessidade de ter uma imaginação fertil para identificar as construções nos desmotivou a ver mais de perto.

Arco de Constantino


Forum Romano


Escultura em Bronze do Imperador


Depois de tanta história estavamos super cansados e loucos por uma bom banho e uma cama gostosa (o que, com relação a cama, não era bem o caso, mas quem não tem cão caça com gato mesmo) e por isso retornamos ao onibus panoramico. Do onibus pudemos ainda apreciar o Circo Máximo, onde se realizava corridas de bigas (aqueles carrinhos romanos), a Piazza San Pietro, o Castel Sant´Angelo e as pontes sobre o Tibre. Queriamos muito ter ido ainda na Villa Borghese, onde há um parque e uma galeria de arte e ao Panteão, construido no ano de 128 e ainda super bem conservado, mas não houveram forças para isso.


Circo Máximo


Castel Sant´Angelo

A essa altura do campeonato podemos dizer que o excesso de gente, o transito caótico, as ruas sujas e o atendimento ruim, tiraram bastante do glamour de Roma. Por isso, visitar a cidade requer mais paciência e folego que temos disponiveis no momento, ainda mais depois de 14 dias de viagem. Por isso, o legal é que Roma seja um dos primeiros lugares a se visitar, quando o entusiamo de uma viagem tão linda, certamente irá aplacar a ira diante dos problemas que toda grande metropole ecessivamente turística posui.

Um comentário:

  1. Q chique! Estou adorando ver vcs ai...aproveitem bastante e mandem notícias! Bjos JÚLIO MADUREIRA

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