Dia 17 – 25 de Setembro – Nápoles --> Verona
A parte da manhã do dia foi tranqüila, com o tempo chuvoso, levantamos mais tarde para tomar café. Depois arrumamos as coisas e aproveitamos mais um pouco da internet free do hotel pra resolver algumas pendências.
Quando assustamos, já era hora de fazer check-out (12:00) e de pegar o trem para Verona. Nessa hora a chuva tinha dado uma trégua e fomos andando para estação Ferroviária. Aí que começam as novidades... Durante o deslocamento nas últimas cidades, fomos sempre para o sul da Itália e agora retornamos ao norte, pois de Verona pegaríamos o trem que vai à Paris, ou seja, tivemos algumas horas de viagem nesse longo percurso. Outro detalhe é que não existe trem que vai de Nápoles para Verona, tivemos que ir pra uma cidade intermediária (no caso Bologna) e depois pegar outro trem para Verona.
Pois bem, saímos de Nápoles as 12:50 e chegamos em Bolonga por volta das 16:30 e o próximo trem para Verona era somente 18:10, até aí tudo bem, visemos um lanche e aguardamos a hora passar.
Então veio a dúvida: Será que teríamos que colocar no nosso passe de trem uma nova data? A regra para utilização do passe diz que após as 19:00 horas o dia a ser considerado já é o dia seguinte e nossa chegada a Verona estava prevista para 19:30.Deixamos rolar pra ver se o fiscal passaria antes das 19 e então perguntaríamos para ele.
Faltando 5 min. ele chegou e, para nossa surpresa, também ficou na dúvida e falou que iria fazer uma consulta. Bom, fato é que ele não voltou mais, deve estar até agora consultando... rsrsrs. Também é fato que devíamos colocar uma nova data no passe, pois consultamos o manual de utilização e a regra é clara. Então para quem for utilizar passe de trem na Europa cuidado com o horário de saída e de chegada às cidades, pois isso pode representar dois dias de utilização do passe em apenas um deslocamento.
Assim chegamos à Verona, pegamos um taxi para o hotel e lá tomamos banho e fomos dormir, pois já era tarde. Por hoje chega né..
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”Amyr Klink
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